domingo, 23 de junho de 2013

SAUDADES DA (MINHA) ZAMBUJEIRA


















Da passagem pelo Fresco ao pequeno-almoço.
Da ida à padaria para comprar pão alentejano e bolinhos de limão acabadinhos de sair do forno.
De ir para a praia a pé.
Da paragem no Martinho ao final da tarde para comer uns belos caracóis.
Do jantar no Sacas ou nas Azenhas do Mar.
Da vistoria à noite pelas barraquinhas de bijuteria e artesanato na feirinha.
Do passeio até ao largo da capela para ver um céu imenso carregado de estrelas.
De ouvir o mar o tempo todo.
De acabar a noite no Espera M'Entrando e beber as melhores morangoskas do mundo.
É tudo tão delicioso na (minha) Zambujeira do Mar...

sexta-feira, 21 de junho de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

O FIM-DE-SEMANA

Foi mais ou menos assim:


quinta-feira, 6 de junho de 2013

ANTI NATURA

Ver uma criança morrer. Ser mãe dessa criança.
Não consigo imaginar dor mais profunda, mais dura, mais gritante, mais corrosiva. Dói em mim, dói no meu coração, mesmo não sendo a minha cria(nça).
Estou destroçada com a morte do Rodrigo, o menino com leucemia que fez crescer uma onda de solidariedade incrível mas que não conseguiu encontrar a tempo a cura alternativa à medicina convencional, que a certa altura disse nada mais poder fazer por ele. A doença venceu-o depois de uma batalha cruel e desproporcional. Três anos caramba! Tinha (só) 3 anos... Não consigo deixar de pensar nele, na família, na luta que travaram diariamente, na esperança que alimentaram e depois este desfecho.
Não consigo deixar de pensar em tantos outros "Rodrigos" e revolta-me esta doença maldita, cobarde e silenciosa. Não consigo deixar de pensar que ninguém está livre desta fatalidade e isso assusta-me... muito mesmo.
Viver o presente. Cada dia como se fosse o último e tentar o mais possível ser feliz fazendo os outros, conhecidos ou não, felizes também. Às vezes um sorriso, um pequeno gesto pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa. Estar atento.
Relativizar o que nos incomoda e chateia porque na verdade isso são apenas pequeninas pedritas no sapato, que conseguimos facilmente sacudir e deitar fora.
Agradecer a dádiva que é ter e ver aqueles que mais amamos com saúde todos os dias. (Obrigada, digo baixinho todos os dias antes de dormir). Obrigada...