quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HALLOWEEN

Hoje é dia de brincadeira na escola e o principezinho foi de esqueleto pela terceira vez, se não me falha a memória. Este ano já se notava que o fato começa a ficar curto nas pernas, mas a vontade é tanta de não mudar de vestimenta que lá foi ele todo contente:

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AINDA A PROPÓSITO DO POST ANTERIOR

"Mãe, compras-me umas sapatilhas de ballet para eu dançar?"


Não resisti!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BILLY ELLIOT EM CASA

Ontem o jantar foi cedinho e no tempo que se seguiu até à rotina de lavar os dentes e deitar, o pequeno príncipe pediu para por uma música de ballet porque queria dançar. Fiquei surpreendida e de sorriso rasgado ajudei-o a por o cd. A música de Verdi e Tchaikovski encheram a sala e lá começou ele a fazer pequenos passos, gestos com as mãos, piruetas e afins. Estava inspirado e eu embevecida a olhar para ele. Juro que a única posição que lhe ensinei até hoje foi o plié, ainda por cima com um objectivo muito prático: conseguir limpar muito bem as virilhas depois de lhe dar banho. Estão a ver que não há aqui qualquer vertente artística, certo?!
Bem, ele lá continuou com as suas coreografias por um bom bocado, até ao ponto de eu me levantar para dançar também (o bichinho fica connosco para sempre!) e falámos da possibilidade de ele ir aprender, se quisesse: "siiiiiimmm mãe! Eu gostava!".
Queres ver que tenho um Billy Elliot lá em casa? ;)

sábado, 12 de outubro de 2013

SE ME ESQUECERES


Quero que saibas
uma coisa.

Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.

Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.

Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.

Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.
Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
uma flor te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres estará nos teus braços
sem sair dos meus.
Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda"
Achei tão lindo que o tirei daqui.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013