sexta-feira, 26 de agosto de 2011

UM DIA JÁ ME ESCREVERAM ASSIM

Mesmo que o sol gele e escureça
Como a noite escura e fria
Mesmo que o céu se esqueça
Do azul cor da alegria
Mesmo que o mar desapareça
E em pedra fique o seu fundo
Mesmo que a terra transpareça
Toda a tristeza do mundo
Mesmo que o teu e o meu corpo envelheça
E nos faltem as forças para lutar
Mesmo que a vida não seja uma flor
Com um aroma igual ao do mar
Restará sempre no meu coração
Queimando a minha alma e a minha boca
A chama fatal da paixão
Demente e louca...
Nuno Peixoto (que será feito de ti?)


Por mais que teu pranto corra
Por mais que queiram amputar teu amor
Por mais que queiram aniquilar tua existência
Por mais que tuas palavras desacreditem
Por mais que teu brilho tentem ofuscar
Mesmo que a poesia te abandone
E o frio, teu peito gele
Que teu corpo doa
E o teu sorriso se recuse a desabrochar
Na primavera das emoções
Que da tua angústia brotem ideias
Acredita, mas acredita mesmo
Em teu caminhar magoado
Meu ombro, meu peito e meu abraço poderás sempre encontrar
António Sérgio (ainda me lembro de ser a tua morena)


Não vale a pena procurar-te no céu
No céu só há estrelas
E por causa desse sorriso só teu
Nem consigo compreende-las
Mesmo assim procuro-te
Com o perigo de sentir dor
Pois mesmo que eu te encontre
Há o perigo de não ter o teu amor
Henrique (um amigo de sempre)

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