terça-feira, 18 de outubro de 2011

O 28

Para o princípe a primeira experiência a andar de eléctrico onde não faltou o carro mal estacionado a impedir a passagem e o carteirista hábil a deixar para trás uma carteira vazia.
Para mim, o revisitar lugares que até me esqueço que existem nesta cidade e o reavivar da memória de tantas outras voltas dadas noutros tempos.
Ficou a promessa de mais passeios como este numa Lisboa que se esconde num canteiro de girassóis de uma varanda apertadinha, num estendal de roupa que quase dá para agarrar se esticarmos o braço ou de um adeus envelhecido de quem já só quebra a solidão à passagem do 28.

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